Deputado Antônio Jácome, presidente estadual do PMN.
Para Antônio Jácome, a decisão de Ricardo Motta e Raimundo Fernandes foi coerente com os compromissos assumidos nas últimas eleições. "Foi uma decisão pessoal deles levando em conta a situação nos municípios. Eles estão bem com o PMN e com as bases do partido. O PMN faz parte da base do governo. Por quê mudar? Essa pergunta deve ter sido feita a eles por várias lideranças no interior do Estado", comentou o parlamentar.
Antônio Jácome descarta qualquer mudança no diretório estadual por causa do recuo do presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta. "Somos amigos e correligionários. Nada ocorrerá de maneira forçada, na surdina, sem entendimento. Em nenhum momento houve contato com a direção nacional do PMN. Estou presidente do partido por tempo indeterminado", declarou o deputado.
Jácome analisa o desgaste sofrido pelo vice-governador Robinson Faria: "Logicamente ele sai enfraquecido neste episódio. Ouvi muitas ressalvas sobre a forma usada pelo vice-governador para anunciar a filiação de correligionários sem uma conversa prévia. Ninguém aceita mais decisões de cima para baixo", afirmou o presidente do PMN.
Antônio Jácome disse ainda que muitos prefeitos, vereadores e lideranças ligadas a Ricardo Motta e a Raimundo Fernandes desistiram de migrar para o PSD. "Nós estamos vivendo hoje um movimento contrário. Muita gente está se filiando ao PMN nos últimos dias. Vamos surpreender nas eleições municipais", disse bastante otimista.
O PMN tem diretórios organizados em mais de 100 municípios. A meta é alcançar todos os 167 municípios do estado e lançar uma dezena de candidaturas competitivas. A prioridade em Natal é definir uma boa chapa proporcional. Mais de 20 filiados ao PMN pretendem disputar a eleição de vereador na capital.
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