Independência do Brasil
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Denomina-se independência do Brasil o processo que culminou com a emancipação política desse país do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, no início do século XIX. Oficialmente, a data comemorada é a de 7 de setembro de 1822, em que ocorreu o chamado "Grito do Ipiranga". De acordo com a historiografia clássica do país, nesta data, às margens do riacho Ipiranga (atual cidade de São Paulo), o Príncipe-regente D. Pedro de Alcântara bradou perante a sua comitiva: "Independência ou Morte!". Determinados aspectos dessa versão, no entanto, são contestados por alguns historiadores em nossos dias.
A moderna historiografia em História do Brasil remete o início do processo de independência à transferência da corte portuguesa para o Brasil.
Hino da Independência do Brasil.
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil...
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Parabéns, ó brasileiro,
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Sete de Setembro: polêmicas históricas
ResponderExcluirNo dia Sete de Setembro o Brasil, oficialmente, comemora sua independência, mas, para muitos historiadores a história contada nos livros escolares não é a história verídica. Muitos questionam o fato do Brasil ter conseguido sua independência sem dar um tiro ou derramamento de sangue. Alguns contam que na Venezuela havia uma piada de que a independência do Brasil veio pelo correio.
Historicamente sabemos que no dia 7 de setembro de 1822 o príncipe-regente Dom Pedro I declarou o Brasil indetendente de Portugal, o que já era esperado depois dele manifestar em janeiro do mesmo ano que não iria para Portugal. A corte portuguesa exigiu dois milhões de libras esterlinas para reconhecer a "independência do Brasil". Recursos que Dom Pedro não tinha e teve que pedir empréstimo à Inglaterra.
Mas, a decição de se tornar imperador veio pelo Correio, como explica o jornalista Eduardo Bueno, autor da trilogia "História do Descobrimento". Livros que deram uma visão diferente da história do nosso país.
- Esta piada não é uma piada e ela não foi feita por brasileiros. Foi feita por venezuelanos e não era o Hugo Chavéz na época que disse: "A independência do Brasil veio pelo correio". Isto se refere as cartas ofensivas que Dom Pedro I recebeu da corte portuguesa e, depois de lê-las, resolveu proclamar a independência - conta o jornalista.
Mas, o Brasil só se tornou independente 10 anos depois dos demais países. E, pior: não se tornou uma república, mas uma monarquia e ainda explorava o trabalho escravo. Atividade que ainda durou décadas. Mas por quê?
- A Lei para acabar com a escravidão no Brasil já estava pronta desde 1.850 e o Congresso empurrava com a barriga. A situação saía do Congresso para não haver votação, depois entrava de férias... - explica Eduardo Bueno.
No último livro de Eduardo Bueno: "A Coroa, a Cruz e a Espada: Lei, Ordem e Corrupção no Brasil", lançado no ano passado, ele relata os primeiros casos de corrupção. Será que mudou alguma coisa?
- Sabe quem é considerado o pior governante do Brasil pelos historiadores? É o segundo governador-geral, o Duarte da Costa, que governou de 1.553 a 1.556. Antes de ser governador-geral no Brasil, ele era presidente do senado em Lisboa. Era um ladrão, um corrupto e que só beneficiava os amigos. Aqui no Brasil ele adquiriu vastas fazendas de gado. Coincidência? - ironiza o jornalista.
Mas, neste 7 de setembro comemore. Comemorar significa rememorar, lembrar na companhia de muitos. E procure se conscientizar dos seus direitos e deveres para mudar o rumo dessa história.