MOVIMENTO PELA ÉTICA PROMETE SER VOZ CRÍTICA NA MARCHA PARA JESUS
Com o propósito de evitar conflitos desnecessários, como os ocorridos na última edição, o líder do Movimento pela Ética Evangélica Brasileira (MEEB) , pastor Paulo Siqueira, avisou que seu grupo está participando da Marcha para Jesus, hoje em São Paulo, levando cartazes e vestindo camisetas "com dizeres bíblicos que visam a despertar a Igreja brasileira para a verdade bíblica".
Na Marcha passada no ano de 2011, denunciou o pastor, o grupo foi alvo de insultos, agressões, coerções e tiveram suas faixas "roubadas", atitudes violentas que contradizem o espírito pacífico que o evento quer assumir.
Mas, por que evangélicos eliminariam faixas de evangélicos na Marcha? "Não concordamos com algumas doutrinas em que o ensino se centraliza na satisfação dos desejos e vontade dos fiéis, ao invés da vontade de Deus; em que Deus é travestido como sendo um deus mesquinho que negocia curas, milagres e prosperidade em troca da devoção e sacrifício dos fiéis, sacrifícios esses que muitas vezes se caracterizam pela exploração financeira dos fiéis".
O MEEB critica, ainda, a manipulação política de líderes evangélicos voltados aos seus interesses particulares, e a construção de grandes templos, catedrais, "estratégias imperialistas, e manutenção da máquina eclesiástica, mas que muito pouco fazem por aqueles que precisam, esquecendo-se daqueles que a Bíblia chama de 'órfãos, viúvas e estrangeiros'".
Apresentando-se como grupo interdenominacional e de expressão nacional em carta aberta aos organizadores da Marcha para Jesus de São Paulo, o Movimento denuncia a corrupção ética e a incoerência que despontam nas pregações evangélicas entre o que é discursado e o que é praticado. "Temos a Bíblia como nossa regra de fé e prática", assinala.
A Igreja de Jesus está acuada, aponta a carta do MEEB, que quer persuadir cristãos a refletirem sobre suas ações, intenções, doutrina e comportamento. Nos cartazes da Marcha para Jesus o grupo pede “Voltemos ao evangelho puro e simples” e "O $how tem que parar”.
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