Alguém já lhe invejou?
A inveja...
Eis um dos sentimentos mais torpes e difíceis de serem eliminados da alma humana. Trata-se de um dos vícios que mais causa sofrimento à humanidade. Onde houve apego a materialidade das coisas, notadamente em seu significado, naquilo que o objeto do desejo simboliza em termos de bem-estar e status quo, aí estará à inveja, sobrevoando os pensamentos mais íntimos qual urubu ou abutre insaciável, esfomeado pela carniça. A cobiça é seu moto-contínuo.
Torna-se necessário, contudo, diferenciar a inveja, a cobiça, da busca do bem-estar.
Não há nada de errado em trabalhar para se conquistar o conforto necessário à subsistência e as condições materiais imprescindíveis, visando o aprimoramento e eficiência em determinada atividade, sem causar prejuízo ao próximo. Se alguém possui um objeto ou uma virtude que nos falta, desejá-los com humildade e sinceridade não é inveja.
O número dos que nos invejam confirma as nossas capacidades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário